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Conjuntivite alérgica é mais frequente no inverno

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Engana-se quem pensa que o inverno só pode trazer doenças respiratórias como resfriados, sinusite, asma e rinite. As baixas temperaturas podem trazer também transtornos envolvendo os olhos, como a conjuntivite alérgica. A conjuntiva, membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra, pode sofrer reações alérgicas que causam sua inflamação, deixando os olhos vermelhos, inchados, ardentes e desconfortáveis, lacrimejados e com secreção, com uma sensação de areia nos olhos, com intolerância à luz e visão distorcida. Mas, com alguns cuidados, é possível evitar estas adversidades.

Quem dá as dicas é o Dr. Jorge Mitre, oftalmologista especializado em retina. Ele afirma que a conjuntivite alérgica é mais frequente durante o inverno, devido ao tempo seco e pelo aumento do contato com ácaros que ficam nos sapatos, roupas e casacos que ficam guardados no armário até o inverno chegar. Por isso, é recomendado que estes acessórios sejam expostos ao sol antes de utilizá-los.


Há também outros conselhos para que a conjuntivite alérgica não apareça: evitar contato com flores, pólen, pelos de animais, cloro de piscina e locais com muita poluição. Lavar a mão e o rosto várias vezes ao dia também ajudam. “Para auxiliar na prevenção também deve ser evitado o compartilhamento de lençóis, toalhas, travesseiros e outros objetos de uso pessoal”, explica Dr. Mitre.


Caso os sintomas da conjuntivite apareçam, Mitre recomenda que se procure um oftalmologista. “O médico deve realizar exames clínicos, analisar o caso e indicar o tratamento mais adequado de acordo com o paciente, que pode durar até 15 dias”, completa.

Mas não é só no inverno que a conjuntivite pode aparecer. No verão, ela pode ser causada por vírus ou bactérias, deixando-a altamente contagiosa. Esta modalidade é ainda mais desconfortável e requer um tratamento diferenciado. “Apesar de não ser uma patologia grave, qualquer caracterização de conjuntivite é incômoda. Pelo seu alto poder de transmissão, a pessoa infectada deve permanecer cerca de uma semana afastada de lugares com grande circulação de pessoas”, conclui Dr. Mitre.

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